quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

As equipas de I.P



   Através desta reportagem sobre a Intervenção precoce conseguimos reter algumas informações importantes que até então não referimos, nomeadamente no que diz respeito às próprias equipas de I.P e também à importância que as famílias têm neste processo.

   Nesta reportagem, no primeiro caso pudemos referir que a equipa que acompanha a Denise é constituida por uma Assistente Social e uma Fisioterapeuta, observamos também que esta equipa está em casa da criança, no seu meio familiar, trabalhando em conjunto com a mãe desta.
   Já no segundo Caso, Caetana é acompanhada por um conjunto de seis técnicas, uma Terapeuta da fala, uma Terapeuta Educacional, uma Fisioterapeuta e três Educadoras, que se juntam numa reunião transdisciplinar como forma de discutir o estado da criança e as estratégias a implementar para um melhor desenvolvimento.



Quem são as equipas de Intervenção Precoce?
  
Segundo o Despacho Conjunto nº891/99, as equipas são constituídas por uma grande diversidade de disciplinas, em que cada elemento da mesma trabalha independentemente, dando respostas não coordenadas pela equipa enquanto um todo, são eles: um médico, um psicólogo, um educador, um técnico da segurança social e um terapeuta.
Estas equipas estão responsáveis pela programação da intervenção, cabendo-lhe, portanto:
  • Identificar as crianças e famílias imediatamente elegíveis para o SNIPI;
  • Assegurar a vigilância às crianças e famílias que, embora não imediatamente elegíveis, requerem avaliação periódica, devido à natureza dos seus factores de risco e probabilidades de evolução;
  • Encaminhar crianças e famílias não elegíveis, mas carenciadas de apoio social;
  • Elaborar e executar o PIIP (plano individual da intervenção precoce) em função do diagnóstico da situação;
  • Identificar necessidades e recursos das comunidades da sua área de intervenção, dinamizando redes formais e informais de apoio social;
  • Articular, sempre que se justifique, com as comissões de protecção de crianças e jovens e com os núcleos da acção de saúde de crianças e jovens em risco ou outras entidades com actividade na área da protecção infantil;
  • Assegurar, para cada criança, processos de transição adequados para outros programas, serviços ou contextos educativos;
  •  Articular com os docentes das creches e jardins-de-infância em que se encontrem colocadas as crianças integradas em IPI.

Mas onde podemos encontrar estas equipas?

As equipas de Intervenção Precoce, geralmente funcionam ao nível local, numa base concelhia. No entanto, se se justificar pode englobar vários concelhos ou serem definidas por referência a freguesias.
   Existe uma vasta rede de serviços de Intervenção Precoce, nas várias regiões do país, mas ainda não cobre todos os locais.
   Estas equipas devem ainda, dispor de instalações  sedeadas em serviços locais, nomeadamente, da Saúde, da Educação, da Acção Social, das Autarquias, das Instituições e Cooperativas de Solidariedade Social.


Sem comentários: